sexta-feira, 29 de julho de 2011

Devaneios de Sexta feira

E tudo fica tão claro
Tudo torna se tão lucido
Quando dia vira noite
Clareira vira escuro

Tudo fica belo
Calmo ...tão excuso
Tudo torna se silencio
Tudo fica tão ... puro

Tudo vira clarão
Tudo vira paixão
Amor ... apenas emoção
Vida ...morte ... redenção

E o sopro da vida se esvai
Num calor amainado pelo pranto
O coração controla os olhos
 Marejando os com seu carinho

E o marejo dos olhos
Retorna a face dos que foram
Dos que são
Dos que virão

E  ouve se o silencio desesperado
Dos mais tagarelados
Gritando num eco retumbante
A sombra do abismo deslumbrante

Aproxima se a sombra divina
Para dar lhe a mão e mostrar o caminho
A escolha do arrependimento
A escolha do orgulho

Nada doi agora
Nada sofre agora
Somente silencio
Que conta mais que as epopeias

Silencio que mostra o sentido da vida
Silencio que mostra o sentido da morte
Silencio que abre os olhos e diz
Que morte e vida não existem

Silencio que traduz das asas do Beija-flor o farfalhar
Silencio que mostra nos vãos das dores o que e amar
Silencio que diz silencio a si mesmo
Silencio que de tão incomodo fica ruidoso

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